sexta-feira, 7 de agosto de 2015

QUEM MANIPULA O MUNDO

O ”Fim do Mundo” É um Apocalipse “Made in EUA” – A Profecia Maya pós 2012:

Estamos no centro de um apocalipse que esta se desenrolando, mas é um apocalipse num cenário de uma  natureza complexa.

Essa complexidade apresenta aspectos políticos assim como também sócio-econômicos.  O nosso apocalipse não é o da profecia Maya, o nosso é um apocalipse “Made in  USA”. A profecia Maya para além de 2012 foi distorcida e erroneamente  interpretada. O fim do calendário Maya em 21 de dezembro de 2012 não tinha  nada a ver com o “Fim do nosso Mundo”, propriamente dito …




Profecia Maia: Prepare-se para o “Fim do Mundo” no Global Research. As Guerras Globais e as Crises Econômicas São Feitas pelo PRÓPRIO Homem

http://www.globalresearch.ca

By Prof Michel Chossudovsky – Global Research

{Michel Chossudovsky é um autor premiado, Professor de Economia (emérito) da Universidade de Ottawa-Canadá, Fundador e Diretor do Centro de Investigação sobre a Globalização (CRG), em Montreal e editor do site global research.ca. Ele é o autor de A Globalização da Pobreza e  Nova Ordem Mundial (2003) e “Guerra ao Terrorismo” da América (2005). Seu livro mais recente é intitulado Rumo a um cenário de III Guerra Mundial: os perigos da guerra nuclear (2011). Ele também é um contribuinte para a Encyclopaedia Britannica. Seus escritos foram publicados em mais de vinte línguas.}

Num vívido contraste com as profecias Mayas de “renovação” – o mundo real em que vivemos está caracterizado pela imensa crise econômica que está empobrecendo milhões de pessoas.

Nova manipulação-ocidente-

… Na verdade o calendário Maya não termina definitivamente em 21 de dezembro de 2012 (n.t. nessa data terminou apenas o ciclo do 13º Baktun iniciado em agosto de 3.113 a.C. e finalizado em 21 de dezembro de 2012).

Na realidade o tão falado Calendário Maya marcava não um término total, mas sim um começo. O começo de um novo “Longo Ciclo”,  no modo de ver dos Mayas [1]. O conceito de “Fim do Mundo”, como apresentado atualmente,  é  uma interpretação errada do pensamento Maya. O conceito Maya referia-se  somente a uma renovação cíclica, ao início de uma nova era.

Entretanto contos, histórias e comentários  a respeito de um fim do mundo encheram as páginas dos jornais sensacionalistas. Apesar da mídia ocidental refutar a profecia Maya, a narrativa quando repetida ao infinito serve como uma distração que leva a atenção para longe dos verdadeiros tópicos a serem discutidos.  Isso assegura também uma total distorção da realidade.

Uma sondagem de opinião  da agência Reuters-Ispos que foi  conduzida em maio  mostrava que 10% da população mundial acreditava que “O calendário Maya,  que alguns entendem como terminando em 2012,  marcava o “Fim do Mundo”, como tal.

Ironicamente e em vivo contraste com as profecias Mayas de “renovação” o mundo real em que vivemos no começo desse século 21, está  marcado por uma formidável crise social e econômica que empobrece milhões, literalmente destruindo as vidas das pessoas.

Num sentido figurativo então, estamos no centro do  desenrolar de um “cenário apocalíptico” mas esse apocalipse é de uma natureza político-social-econômica: apocalipse esse que é  obra humana,  um apocalipse “Made in the USA”.

Quanto aos Estados Unidos, o que então influencia os acontecimentos no mundo inteiro, esse apocalipse é uma consequência da quebra do sistema judicial, da consecutiva criação de um  grande aparato policial  da Segurança Nacional, da fraudulenta desregulamentação dos mercados financeiros, e da péssima administração da economia real.

Essas mudanças fundamentais no carácter institucional e social dos Estados Unidos estão ligadas a uma agenda militar globalizada muito abrangente, assim também como a uma política externa extremamente egocêntrica. A política externa dos Estados Unidos, especialmente  abaixo da “direção” de Hillary Clinton,  aponta claramente para uma total derrocada dos canais da diplomacia americana vis-a-vis a comunidade internacional.

As crises econômicas e as guerras estão intimamente entrelaçadas. Enquanto a economia global está em estado caótico, marcada pelo colapso dos seus sistemas produtivos, os Estados Unidos e seus aliados –  especialmente a OTAN e Israel – vivem uma aventura militar, a chamada  “longa guerra”. Essa longa guerra esta situada sob a cobertura do disfarce da  “Guerra ao Terrorismo”.

Na realidade o projeto global do Pentágono é de conquista mundial TOTAL.

A colocação em ação das forças militares EUA-OTAN ocorre  simultaneamente em diversas regiões do mundo. Os exercícios de guerra do Pentágono, de forma rotineira tem o seu foco central na simulação de uma terceira guerra mundial.  Muito é feito então  num cenário de representação de uma terceira guerra mundial, na sigla inglesa WWIII.  Essa agenda militar  está -em verdade- ameaçando o próprio futuro da humanidade.



A DESINFORMAÇÃO

Enquanto a atenção pública mundial estava voltada para o “Apocalipse Maya”  a real crise que está afetando a humanidade,  não é  debatida. A longa guerra do Pentágono em combinação com um cenário sombrio de empobrecimento global e de derrocada econômica,  não faz manchete e nem vende jornal.

A mídia (n.t. controlada pelas mesmas forças – das trevas – que também controlam o governo dos EUA-OTAN-ISRAEL) desempenha uma função central para dar legitimidade a uma agenda militar destrutiva e de domínio global. A colocação dos arsenais bélicos e militares dos  EUA-OTAN  por todos os lados do mundo hoje é feita de maneira rotineira apresentada como se essas armas, dispositivos e depois mesmo até as guerras,  fossem  instrumentos para a paz.

Mesmo a nova geração de  armas nucleares tácticas dos Estados Unidos são apresentadas como sem perigo, ou inócuas para a  população civil circundante.  Uma guerra nuclear iniciada em sentido preventivo, o que na realidade constituiria um cenário apocalíptico de fato,  é apresentado como uma “ação humanitária”.

As campanhas midiáticas ocupam um papel central no entendimento da guerra como legítima e na sua aceitação. Aqui prevalece uma dualidade, entre o bem e o maligno-perverso.  Os perpetradores das guerras são apresentados como vítimas.  Por exemplo, de acordo com a mídia ocidental,  a “Área Atlântica” EUA-OTAN teria sido atacada por uma “força estrangeira”, no caso o  Afeganistão,  em 11 de Setembro de 2001 – uma afirmação absurda.

A doutrina de segurança coletiva da OTAN baseada no conceito da auto- defesa foi invocada pelo Conselho Atlântico na manhã de 12 de setembro de 2001. Essa tendo sido então a justificativa para bombardear, e invadir o Afeganistão. Como já dito, uma afirmação absurda.

A mídia permaneceu muda, sem apresentar análises ou debates. Isso fez com que a opinião pública fosse induzida a tirar conclusões incorretas.

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Ressalta-se que destruir a grande mentira que apresenta guerras como ação humanitária significa destruir o aparato propagandístico, aparato esse que sustenta o projeto criminal de destruição e dominação global da qual estamos sendo testemunhas,  em maior ou (muito) menor grau, conscientes.

A propaganda a favor de guerras de uma ou de outra maneira,  não só sustenta uma agenda militar que dá lucro, proveito, benefício ou ganho para uma minoria, como também cria na consciência de milhões de seres humanos uma aceitação da guerra como parte de um “projeto social”.

Essa propaganda a favor de guerras de maneira geral  exclui da mente das pessoas valores humanos fundamentais. Valores esses como por exemplo de paz, compaixão, amizade e justiça social, transformando  seres humanos em zumbis, ou seja, em mortos-vivos.

Grande parte da mídia empresarial  está envolvida em atos de camuflagem, como por exemplo através de apresentar o impacto devastador de uma guerra nuclear como um fato trivial ou então através de se calar totalmente a respeito (n.t. quando não faz pior, manipulando claramente com fatos, como o FALSO ataque às duas torres gêmeas do World Trade Center, em um falso atentado perpetrado pelo governo Bush para justificar uma “Guerra ao Terrorismo” e invadir países ricos em petróleo, 0 Iraque e Afeganistão).

É imperativo compreender  a gravidade da presente situação  para dessa maneira poder agir determinadamente para reverter o curso dos “acontecimentos”  que vai levando continuamente  a novas guerras.



FORTE REMÉDIO ECONÔMICO

A criação da condição de se criar e conduzir guerras globalmente é acompanhado por um processo macroeconômico,  ou seja um processo econômico nacional e/ou  internacional,  de reestruturação econômica abrangendo o mundo inteiro.

Nesse contexto tem-se que através de muitas diferentes circunstâncias  um único remédio econômico é imposto ao mundo. As pessoas aqui são induzidas a acreditar que medidas sombrias de  austeridade econômica  seriam  a única solução para a crise atual  quando na realidade  ela é a causa do aprofundamento do colapso econômico.

Durante os anos de 1980-1990  o programa  do denominado “Ajustamento Estrutural”,  do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial   foi imposto ao Terceiro Mundo, a Europa do Leste, aos países dos Balcãs,  e aos países do ex-bloco soviético.

Em todos esses países os níveis de vida normais,  regulares e padronizados,  caíram de forma aguda, enquanto os programas sociais foram muito enfraquecidos,  ou privatizados.  Nos Estados Unidos e na União Europeia, a crise social tem sido marcada pelo enfraquecimento ou até mesmo pela desintegração do sistema de saúde, do sistema de  segurança social, e do sistema da educação pública.

A economia civil esta em crise. Os benefícios ou rendimentos dos impostos são relocados para construir uma enorme economia e máquina de guerra e isso  a custo dos serviços sociais. Um colapso fiscal é a consequência inevitável disso tudo.  Pelos Estados Unidos muitos milhões de pessoas já perderam suas casas, enquanto as pequenas e as médias empresas estão sendo levadas a falência,  e o que resta dos serviços sociais e de saúde está sendo arrasado.

Os únicos setores da economia dos Estados Unidos que estão florescendo  são os setores de artigos de luxo, criados para uma muito pequena porcentagem da população do país,  e a indústria de armas bélicas,  indústria essa principalmente composta dos conglomerados de defesa  que incluem, em lugar de destaque,  a Lockheed Martin,  a Raytheon, a Northrop Grumman, a British Aerospace, a Boeing e depois também,  outras companhias.

O DINHEIRO DOS IMPOSTOS:- USADOS PARA GUERRA E MORTE

A economia de guerra floresce. Aviões caças à jato para ataque, ou caças de guerra,  tipo F35 estão a venda por meio-bilhão de dólares cada um. Nisso não estará ainda incluído outros  $300  milhões para manutenção desses jatos de guerra.

trevas-elite global

O Canadá e a Noruega estão adquirindo um grande número desses aviões a custo dos seus programas sociais. Esses jatos são construídos com o máximo da sofisticação tecnológica atual  e isso como dito, ao custo individual mencionado acima. O preço total do programa sendo  estimado para os militares americanos  ao incrível preço, pasmem, de US$ 1.510 trilhões,  sendo isso então  para o chamado ciclo de vida do programa.   Nominalmente cerca de US$ 618 milhões por avião. [2]

GUERRAS  E GLOBALIZAÇÃO

Guerra e globalização -incluindo a imposição de uma austeridade muitas vezes letal- estão intimamente relacionadas. Guerra é negócio. Ela traz bilhões de dólares para dentro do que Dwight Eisenhower denominou de o  “Complexo Industrial-Militar”

As manchetes cheias de fantasia a respeito de um Apocalípse Maya a se aproximar   encobrem  a  cruel realidade das guerras reais  sendo conduzidas pela dupla  EUA-OTAN.  -Vários novos sistemas  de armas foram introduzidos depois da era da guerra fria. A ênfase então  sendo  colocada nos sistemas não convencionais de guerra, ou seja:

-Guerra automatizada, mata-se  por controle remoto (os drones aéreos) atras da tela de um computador à distância;
-Técnicas de modificação do ambiente, incluindo a modificação climática como uma arma de guerra.
A nova geração de armas nucleares americanas, para já nem se mencionar o uso de munições de urânio empobrecido, munição essa que causa câncer. Ao cenário de fundo tem-se então uma cultura hollywoodiana de violência, onde guerras, brutalidade policial, tortura,  e assassinatos são vistos como o normal.

No contexto apresentado o desastre nuclear de Fukushima é para ser visto como uma guerra nuclear, sem guerra, cujas conequências  conduziram a uma radiação e a uma contaminação massiva, das quais as  consequências finais ainda não foram avaliadas.

QUAIS OS MAIORES ATORES POR  DETRÁS DAS GUERRAS AMERICANAS?

Observe-se que o complexo industrial-militar inclui também  os mercenários e os provedores de segurança particulares contratados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Mas, para responder a pergunta apresentada acima especifica-se que:

A classe dirigente, ou seja o estabelecimento desde Wall Street incluindo os especuladores institucionais e os denominados,  em inglês,  “hedge funds”.
Os conglomerados biotécnicos, o agribusiness e a grande indústria Farmacêutica, que produzem sementes geneticamente modificadas,  e armamentos químicos e biológicos, respectivamente.  Esse setor coincide, ou sobrepõe-se, ao complexo industrial-militar.
Os conglomerados de petróleo anglo-americanos,  e as companhias de energia.
Os gigantes de comunicação,  coincidindo, ou sobrepondo-se, com os aparatos militares-e-de-inteligência.
Os conglomerados midiáticos que constituem a base da propaganda imperial dos Estados Unidos.


GUERRAS NA MESA DE PROJETOS DO PENTÁGONO

Preparações ativas de guerra contra a Síria, contra o Líbano e contra o Irã foram uma constante nos últimos oito anos.  Desde 2005 os Estados Unidos e seus aliados, inclusive os parceiros dos  americanos na OTAN,  assim também como ISRAEL,  estiveram todos muito envolvidos numa vasta atividade de colocar sistemas bélicos e de  armazenamento de sistemas de armamentos tecnologicamente muito avançados, através do mundo.

No contexto tem-se aqui que  a opinião pública influenciada pelas campanhas midiáticas torna-se implicitamente partidária, indiferente,  ou ignorante dos impactos e consequências das diversas ações tomadas ou a serem tomadas, a curto e a longo-prazo.  Essas ações sendo, via de regra – não bem pensadas e avaliadas. Como exemplo tem-se  as operações punitivas dirigidas contra as instalações nucleares do Irã,  punições e ações essas que,  por si só já substituem uma guerra total.

Uma guerra contra o Irã é apresentada ao público como mais uma guerra entre outras. Ela não é vista como uma guerra ameaçando a humanidade, uma guerra apocalíptica, como deveria ser.  Muito pelo contrário. Ela é vista como uma atividade humanitária,  que contribui para a  segurança global. Outra vez, uma ideia completamente fora de propósito (mas aceita pela massa ignorante, afinal de contas os árabes e muçulmanos são os “homens maus”).

O que estamos testemunhando é um processo contínuo que está sendo feito pelo próprio homem.  Estamos testemunhando nesse século 21  uma completa destruição de inteiros países, mas o  o efeito acumulado desses acontecimentos não se ressalta.  No entanto uma consequência lógica dos mesmos seria o que muito provavelmente nos poderia  levar a uma grande catástrofe.

DESTRUINDO AS CONQUISTAS DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO DO APÓS GUERRA. DESMONTANDO OS ESTADOS CONSTRUÍDOS A BASE DO BEM-ESTAR SOCIAL.

A União Europeia, que já tinha alcançado um alto nível de desenvolvimento econômico-social,  está agora sitiada pela desemprego e pelo desmantelamento dos estados sociais criados na Europa depois da segunda guerra mundial. Os governos de países soberanos europeus, assim como outros, estão agora sendo controlados por uma estabilidade financeiro agindo como um governo-sombra dando diretivas e ditando normas a sociedades inteiras.

Quase ¼ dos jovens europeus estão sem trabalho, com os mais altos  níveis  de desemprego,   de 54.1%,  registrados na  Grécia e na Espanha.
Na Grécia e na Espanha o nível geral de desemprego é de 21.9%  e  24.6%, respectivamente.
Nesses dois países o desemprego aumentou muito no último ano. Em maio de 2011 o desemprego estava a 20.9%  na Espanha e 15.7 % na Grécia. [3]
Constata-se que no auge  da grande depressão do século 21, o caos econômico prevalece,  enquanto a possibilidade de uma grande  quebra financeira, não pode ser descartada.

CRIMINALIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL

Os mega-bancos que supervisionam o restruturamento das economias europeias e norteamericanas estão envolvidos de forma rotineira em lavagem de dinheiro, ou seja, falsa contabilidade quanto ao lucro dos  negócios envolvendo drogas ou narcóticos.  Ligações  com o crime organizado seguem pistas e caminhos que deixam rastros difíceis de serem descobertos e seguidos, mas que estão agora estabelecidos,  fora de dúvidas. Sabe-se agora que os bancos trabalham intimamente com o chamados carteis,  ou consórcios de drogas.

Bancos foram processados por colaborar com o tráfico de drogas e narcóticos no México e nos EUA. Não se trata de nenhum  fato isolado. Todas as grandes instituições envolvem-se em falsa contabilidade quanto a lavagem, ou legitimização, dos dividendos desse tráfico. A economia das drogas sempre fez parte da longa história do comércio internacional. A Corporação Bancária de Hong Kong e Shangai – Banco HSBC -,  fundada em 1865,  na colônia inglesa de Hong Kong  era um ramo da Companhia Britânica da Índia,  BEIC  na sigla inglesa

Começando no século 18,  e protegida pelo império britânico, a  BEIC esteve envolvida em um lucrativo comércio de ópio. Produzido em Bengala e depois transportado, via marítima,  para a China o lucro do ópio era então usado para a expansão imperial britânica.

ELITE-NWO-MASSA-IGNORANTE-E-POBRE

Quando o governo imperial da China deu ordens para que o ópio fosse destruído,  em 1839,  a Inglaterra declarou guerra contra a China, começando o que ficou conhecido como a “primeira guerra do ópio. O “casus belli”, ou seja o motivo da guerra, sendo que a China tinha –através da destruição do ópio-  violado as regras do comércio livre em curso, no século 19.

Bancos não são exceção. Hoje o capital das corporações continua protegendo o comércio das drogas  e as instituições bancárias mais respeitadas lavam, ou legalizam, bilhões de narco-dólares.  Pondo um ponto de início em  2001  a economia do Afeganistão, devastada pela guerra,  vem  fornecendo cerca de  90%  do consumo internacional da heroína.  O altamente lucrativo comércio de drogas do Afeganistão,  vem sendo protegido pelas forças de  ocupação EUA-OTAN.

Esse comércio é feito em benefício de poderosos interesses financeiros. É uma  bonança  para os bancos e os sindicatos envolvidos no comércio das drogas. O resultante fluxo de narco-dólares é em grande parte  legalizado, ou lavado, nos sistemas bancários ocidentais.

DESTRUINDO CIVILIZAÇÕES: MESOPOTÂMIA E O VALE do RIO INDUS

As guerras dos Estados Unidos no Oriente Médio e na Ásia Central levaram a uma grande destabilização e ao declínio de inteiras regiões  consideradas pela história como o berço da civilização.  A guerra do Iraque foi instrumental, e agora a da Síria está completando  a destruição da Mesopotânia.  Mais do que 5.000 anos de história foram apagados no Iraque já quando do começo da ocupação,  em abril de 2003,  e a herança cultural-arqueológica da Mesopotâmia, o atual  Iraque foi,  se não destruído então saqueada pelos invasores.

Os ataques dos Estados Unidos no Paquistão, ataques esses feitos  através dos drones e  abaixo do mandato da “Guerra global ao Terrorismo”, são  feitos em grande parte,  na parte superior  do Vale do Rio Indus, berço de outra  civilização primordial, que vem da Idade do Bronze, três mil anos Antes de Cristo. Essa antipatiquíssima civilização está hoje também  sendo destruída  pela máquina de guerra dos Estados Unidos.

Ressalta-se então  que a denominação de  “vítimas-colaterais”,  resultando dos ataques feitos pelos drones americanos , é  então muito especialmente no Paquistão, um eufemismo para  assassinatos em massa de mulheres e crianças – feitos, financiados, ou apoiados por um estado, no caso os Estados Unidos

Quanto aos destinatários  dos lucros ganhos nessas  guerras  criadas em busca de benefícios e proveitos esses beneficiários são as gigantes das  petroleiras anglo-americanas e os grandes conglomerados industriais fornecedores de material  bélico como  Lockheed Martin, Raytheon, Northrop Grumman, British Aerospace, e outros,  que produzem “mísseis humanitários”  e caças à jato de ataque para a máquina de guerra EUA-OTAN,  máquina de guerra essa que inclui também  uma nova geração de armas nucleares chamadas táticas.

A tecnologia e a sofistificação de  materiais informáticos  militares como   computadores, radares, comunicações, satélites, impressoras,  modems e muitos e muitos outros instrumentos de alta tecnologia estão  no auge da era eletrônica, a  expandir-se  para além dos  limites imagináveis e conhecidos.



O PAPEL DA “AL-QAEDA”.

As guerras dos Estados Unidos estão se dirigindo para cada vez mais incitar conflitos étnicos e entre diversas facções e isso através de ações encobertas e dissimuladas que  apoiam  a formação de organizações paramilitares “terroristas”,  as quais com ou sem a devida razão, denominam como Islamistas. Essas ações são depois intencionalmente dirigidas para destruir a estrutura político-social de nações inteiras (como no caso da SÍRIA),  onde  pretendem  instalar regimes marionetes.

Durante os últimos 30 anos os serviços de inteligência dos Estados Unidos, especialmente a C.I.A. em associação com o MI-6 da Grã-Bretanha,  e o  MOSSAD de Israel, estiveram apoiando a criação e o fortalecimento da Al-Qaeda,  assim como também de um bom número de organizações afiliadas a ela. Essas entidades terroristas são verdadeiros trunfos para os serviços de inteligência acima mencionados  proporcionando  grandes vantagens para os serviços de inteligência ocidentais, em primeira mão então,  para os Estados Unidos, a Inglaterra e Israel.

Hoje em dia os jihadistas  – guerreiros da denominada Guerra Santa  Islâmica- estão sendo recrutados pela OTAN.  Na Líbia assim como na Síria entidades afiliadas a Al-Qaeda,  apoiadas e integradas pelas forças especiais da França e da Grã-Bretanha  agiram e continuam a agir  em benefício da aliança militar ocidental. Eles atuam então como os soldados rasos da OTAN, dentro de um país alvo DE DESESTABILIZAÇÃO.

O DESTINO  DAS SEMENTES  GENÉTICAMENTE PREPARADAS- GMO

Na Índia, onde o sagrado Rio Ganges rega as planícies e os campos  férteis de Uttar Pradesh, Bihar e a parte ocidental de Bengala, milhares de lavradores  empobrecidos e falidos, proprietários ou trabalhadores de maiores ou menores  sítios ou fazendas  estão, em grande número, cometendo suicídio.

Há confirmação de 250.000 suicídios entre os  lavradores.  Por que? Isso é porque as sementes orgânicas usadas pelos lavradores  estão sendo substituídas por uma variedade de tipos de sementes  geneticamente modificadas (Monsanto). O processo leva não só a destruição da diversidade biológica, como também ao fim de inteiras comunidades  de lavradores.

A Monsanto ofereceu a compra das suas sementes geneticamente modificadas aos lavradores da Índia. Lavradores simples e sem muita instrução pensaram que essa fosse a oportunidade de suas vidas. Eles não faziam ideia do que estava para vir.

As sementes da Monsanto na Índia  não  produziram o que a companhia tinha prometido, e o  que os lavradores esperavam. As sementes caras trouxeram altos níveis de débitos,  e isso  além de destruir campos de lavoura tradicional.  Em muitos casos as sementes simplesmente não cresceram. Os lavradores não estavam conscientes de que essas sementes requereriam mais água do que as sementes tradicionais.  Além disso a falta d’agua generalizada em muitas partes da Índia  só fez  por aumentar o problema.

Sem colheitas os lavradores não conseguiram pagar seus débitos. Abaixo do peso das consequências das dívidas e da humilhação social,  os lavradores começaram a se suicidar,  o que então acabou por ser uma consequência social em forma de  suicídio em massa, onde muitos lavradores se mataram através do que tinham em mãos. Foram muitas mortes por  envenenamento por  pesticidas.

A somar-se a miséria dos suicídios de seus companheiros de vida, as mulheres  tiveram que  herdar  as dívidas dos mesmos,  juntamente com o medo de ainda vir a  perder suas casas e campos. As famílias dos lavradores com a falta de  dinheiro tiveram que tirar suas  crianças  da  escola.  O suicídio em massa dos lavradores da Índia é conhecido como o “Genocídio GM” [4]

Uma situação similar está  a se desenrolar  na região do Sub-Sahara da África. Tem-se então que nas terras altas da Etiópia, diversas espécies de um sistema agricultural milenar  estão agora  sendo substituídas pelas sementes e investimentos da Monsanto, Cargill e outros gigantes da biotecnologia.

A agenda da qual não se fala,  é a de no final trocar  as variedades e espécies orgânicas tradicionais,  que se reproduzem  nas incubadoras ao nível regional,  pelas do sistema comercial das espécies geneticamente modificadas.  Isso é então a ser feito sempre quando o enfraquecimento do sistema tradicional finalmente  for obtido. [5]



EMPOBRECIMENTO E FOME NA ÁFRICA SUB-SAHARA

Esse  modelo é  destrutivo para a agricultura e tem sempre  resultado  em fome generalizada. Ele está agora  sendo replicado em toda a África do Sub-Sahara. Desde a crise  do começo dos anos oitenta  o Fundo Monetário Internacional,  o FMI, e o Banco Mundial, BM,  estiveram preparando o terreno para por um ponto final na economia agricultural tradicional da região.

Esse processo consciente e planejado de empobrecimento do continente africano, abaixo da direção do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial está sendo acompanhado por um processo de  militarização dirigida.  A liderança sendo sempre dos Estados Unidos, esses então agora sempre agindo abaixo do pretexto  “Guerra ao Terrorismo”.

No decorrer dos últimos trinta anos muitas guerras civís foram postas no gatilho através das operações dissimuladas e encobertas dos serviços de inteligência ocidentais. Por intermédio dessas muitas guerras – desnecessárias e cruéis – foram deslanchadas através de todo mundo.

Poderosos interesses de organizações empresariais estão por detrás dessas guerras. O que se almeja é o controle sobre os recursos naturais, sobre o petróleo e o gás natural, assim como  de metais preciosos e estratégicos.  Todo esse contexto faz  parte de uma  agenda,  já agora  não mais tão secreta.

O Petróleo foi descoberto no sul do Sudão em 1978. Cinco anos mais tarde uma “guerra civil” apoiada pela CIA foi deslanchada. Essa guerra foi então  liderada por John Garang,  homem que foi treinado pelos militares americanos em Fort Benning, Geórgia.

A guerra do Sudão resultou em dois milhões de mortos e em quatro milhões de pessoas desalojadas. Estima-se que quatro milhões de mortos possa ser um resultado mais realista.
A guerra civil da Ruanda,  e o genocídio de 1994  resultaram  num milhão de mortos. Isso numa população de sete milhões de habitantes.
A guerra por recursos econômicos no Congo  resultou em cerca de cinco milhões de mortes.
Essas guerras no Sub-Sahara Africano nunca  foram devidamente apresentadas e analisadas pela principal corrente da mídia -mainstream-  nos Estados Unidos e muita gente lá,  nem sabe que elas aconteceram.  De uma maneira geral  as profecias Maya,  ressaltadas  entre os acontecimentos mundiais,  teve  a função prática  de distrair as atenções das devastadoras crises atuais,  caracterizadas por guerras sem fim, degradação ambiental, e miséria.

REVERTENDO O FLUXO  DE GUERRAS. RESTRUTURANDO  O DESENVOLVIMENTO. REINSTALANDO AS LIBERDADES CIVÍS.

Apesar de não estarmos enfrentando um cenário de imediato e absoluto  “Fim do Mundo” encontramo-nos numa junção muito séria devido a crise econômica-social.  Estamos num ponto sem precedentes na história moderna. Uma grande  guerra contra a Síria,  assim também como contra o  Irã,  poderá finalmente levar a humanidade para um cenário de Terceira Guerra Mundial. Os Estados Unidos possuem um impressionante arsenal bélico e o está a  usar  para ameaçar o mundo de diversas maneiras.

Um assustador  estado-policial repressivo está se consolidando internamente, com uma estrutura de espionagem e vigilância intensiva de civis, não só nos Estados Unidos – como também num âmbito global.  No auge da era eletrônica, com sofisticados bancos de dados, e técnicas de vigilância  de alta tecnologia,  essa operação se processa agora  pelo mundo inteiro. A Europa não sendo exceção, muito pelo contrário.

O sistema de Habeas corpus – o direito de ter seu caso provado em corte de lei já foi, em grande parte,  anulado  nos Estados Unidos. Assassinatos políticos estão tornando-se a ordem do dia,  enquanto  a comunidade internacional tem aprovado a ideia de guerra nuclear preemptiva,  em nome da paz. [!]

Fazer  o mundo mais seguro  é a justificação usada para uma operação militar que pode resultar num holocausto nuclear.  Mesmo que se possa conceitualizar  morte e a destruição resultando das guerras  do Iraque e  Afeganistão, é impossível de se compreender,  em toda  sua extensão,  a devastação que resultaria através de uma terceira guerra mundial. Nessa guerra se usariam as novas tecnologias e os armamentos tecnológicos muito avançados (alguns ainda desconhecidos), incluindo as  armas nucleares.  Não se compreende bem, mas isso é  só até que tudo (a guerra total) se torne realidade.

O que estamos testemunhando nesse começo do século 21 não é uma quebra ou uma queda inesperada e abrupta, mas sim  um processo gradual de decomposição e declínio social (planetário). O que está em jogo é a destruição da nossa civilização como a conhecemos.  O progresso, tanto social como cultural e civilizatório,  poderá ser interrompido, e a reprodução da vida humana prejudicada.

Esse processo está  sendo marcado pela implementação de uma agenda militar global,  agenda essa entrelaçada com uma grande e global  depressão econômica.


-Nova-Ordem-Mundial-01

ESTAMOS VIVENDO NUM PERÍODO DESTRUTIVO E IMPORTANTE  DA HISTÓRIA MUNDIAL

Os conceitos ideológicos de uma  “Nova Ordem Mundial” são inquisitoriais e  devastadores. O consenso geral é de esse projeto criminosos e global deveria ser apoiado por todos .  Essa Nova Ordem Mundial  está a exigir  guerras ilegais, um estado-policial-repressivo permanente, a anulação dos direitos e liberdades  civis,  e a fraude financeira. Tudo então sendo feito [ad nauseum] em nome de uma inexistente democracia .

Não se  permite divergência ou debate. Essa é a Inquisição Americana. Os que se opõe a essa perversa forma de democracia são caracterizados como “terroristas”. Ser contra a criminalidade tornou-se numa ofensa criminal. Para que essa Nova Ordem Mundial possa ser mantida, a realidade tem que ser posta de ponta-cabeça. Tudo tem que ser virado de cima  para baixo.

O aparato propagandístico se encarrega, consciente-ou inconscientemente,  da missão de instalar em nossas mentes percepções e conceitos totalmente falsos e contrários a realidade.

Temos que aceitar premissas para uma Ordem Mundial onde:-

guerra é anunciada como paz
o estado policial-militar é anunciado como democracia
a austeridade é anunciada como prosperidade
e riqueza e luxo, para pouquíssimos, são apresentados como desenvolvimento
os assassinatos e a tortura generalizada de  supostos terroristas são apresentados como parte e parcela da segurança nacional
tem que ser acreditado que as vítimas das guerras sempre iriam constituir uma ameaça a civilização ocidental.
A realidade é completamente distorcida – ad absurdismo.  A crise real afetando o povo desse planeta é obscurecida por falsas crises e catástrofes, já para não se mencionar avisos de iminentes ataques terroristas  por inimigos não encontrados ou identificáveis.  O objetivo final da propaganda a que somos submetidos é o de criar confusão e obediência a um pré-estipulado consenso a ser obtido.

Nesse contexto a opinião pública tem que ser distraída e dirigida para longe da compreensäo da crise afetando a humanidade. depressão econômica real,  e mesmo uma potencial terceira guerra mundial,  não fazem aqui  manchete de jornal. Entretanto, o perigo de uma guerra mundial não é só potencial,  como também muito provável, se as regras do jogo não forem transformadas, desde logo.

Reverter o fluxo dos acontecimentos significa uma revolução em si mesma.  O sistema econômico atual está caracterizado  pela criminalidade do sistema financeiro internacional assim como do aparato político. Banqueiros estão envolvidos em falsa-contabilidade para legitimar  lucros criminosos. Lockheed Martin, Raytheon e outras  fornecedoras de material bélico lutam  por  mais guerras, enquanto as companhias petrolíferas  exigem a conquista do Oriente Médio  onde mais de 60% do petróleo mundial está localizado,  em países Islâmicos.

A crise atual está puxando toda a estrutura social para um nível profundo. Esse processo é gradual,  mas cumulativo. Isso significa então que esse processo pode ser revertido.

A condição  para que esse processo seja  revertido exige o desmantelamento de estruturas e instituições fundamentais do sistema atual, o repúdio do  estado-policial-altamente repressivo, o encerramento do complexo industrial-militar- como existente,  a restruturação do sistema financeiro e monetário internacional, o desmontar  das medidas de austeridade e a restauração dos níveis de vida, assim como o de por  um ponto final aos assassinatos políticos,  e aos assassinatos denominados  “humanitários”.  Um repúdio decisivo  ao racismo e a xenofobia constituem uma parte inerente de um processo de reversão do fluxo dos  acontecimentos.

O que é essencial é  uma mudança de regime nos Estados Unidos.  Uma total reavaliação do sistema político  assim como da estrutura do sistema financeiro é imprescindível. Essa transformação implicaria,  antes de mais nada, no desmantelamento do aparato de propaganda. O ponto focal tendo que ser as fontes de desinformação.

Desmontar o fluxo  de desinformação da mídia institucional é um pré-requisito para implementar mudanças mais fundamentais no funcionamento, tanto do sistema econômico quanto do sistema social. Isso implica então mudanças  fundamentais nas relações de poder.

O instrumento mais importante a nossa disposição é a verdade (CONSCIÊNCIA).  A verdade sempre vencerá sobre a mentira. A verdade é também  o alicerce básico para o  desenvolvimento de  um movimento social,  tanto nacional quanto internacional.

Quando a mentira se transforma na verdade,  num estado-policial-de-alta –repressão,  já não há retorno possível,  e a humanidade precipita-se numa espiral  autodestrutiva. É crucial que se entenda a natureza criminosa da nova ordem mundial,  suas bases políticas e jurídicas,  assim também como a natureza da estrutura de poder da elite que a  sustém.

Para reverter o fluxo, os criminosos de guerra em altos escalões oficiais devem ser não só expostos,  como também julgados, e isso como um passo inicial. O complexo-industrial-militar se não eliminado,  deverá pelo menos ser controlado politicamente. Os fraudulentos mecanismos do sistema financeiro – incluindo o comércio com os chamados derivativos e os instrumentos especulativos, as instituições assim como  o aparato jurídico-legal, não deverão mais poder agir em impunidade total.



Nesse estudo apresentaram-se algumas idéias para iniciar um debate maior. As complexidades na base da agenda militar e o sistema econômico global precisam de ser encarados para que se possa  reverter o fluxo dos acontecimentos levando a uma muito provável catástrofe.

O que se necessita é um movimento de massas que conteste e desafie a legitimidade das  guerras, ilegais e de conquista,  assim como que diga não as políticas de austeridade econômica, que só beneficiam uns pouquíssimos no alto da pirâmide social.

A guerra tem que ser criminalizada.

Assim já o primeiro passo terá sido dado.

Martin Luther King uma vez disse em outras palavras: Que as crianças ao redor do mundo em diferentes ocasiões irão perguntar:

O QUE É A FOME?
O QUE É SEGREGAÇÃO RACIAL
O QUE É A BOMBA ATÔMICA?
O QUE É A GUERRA?
Então se terá que dizer que essas palavras já não se usam mais. São palavras como carruagens, galeras, escravidão. São palavras que já não fazem sentido, e que portanto foram retiradas dos dicionários.

Prof. Michel Chossudovsky – Texto original em:

Mayan Prophesy: Prepare Yourself for the “End of the World” at Global Research, 20 de Dezembro de 2012 – Tradução: Anna Malm – Publicado originalmente em Junho 2013.

Referências e Notas:

[1] Veja Washington´s Blog, End of the World: Hear  the 2012 Prophecy… Direct from the Mouths of the Mayan Priests, Global Research, December 13, 2012.

[2] Shalal-Esa, Andrea. Government sees lifetime cost of F-35 fighter at $ 1.51 trillion, Chicago Tribune, April 2, 2012

[3] Veja Christoph Dreier, Record Unemployment in Euro Zone, Global Research, July 03, 2012 World Socialist Web Site 3 July 2012,  http://www.globalresearch.ca/record-unemployment-in-euro-zone/31740.

[4]  Iqbal Ahmed,  KILLER SEEDS:  The Devastating Impacts of Monsanto´s Genetically Modified Seeds in Índia, January 12, 2012

[5] Michel Chossudovsky, Sowing the Seeds of Famine in Ethiopia  Global Research, September 10, 2001 The Ecologist, 1 September 2000, also published as a chapter in The Globalization of Poverty and the New World Order, Global Research, Montreal 2003

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O QUE FOI CALADO NA IMPRENSA!

Por Arnaldo Jabor

O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, ‘explicáveis’ até demais. Quase toda a verdade já foi descoberta, quase todos os crimes provados, quase todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e quase nada acontece. Parte dos culpados estão catalogados, fichados, processados e condenados e quase nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe, tais são as manobras de procrastinação, movidas por um sem número de agentes da quadrilha. 
Isto é  uma situação inédita na História brasileira!! Nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto,  tão inútil, impotente e desfigurada!! Os fatos reais  mostram que, com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo, de cabo a rabo da máquina pública e desviou bilhões de dinheiro público para
 encher as contas bancárias dos quadrilheiros e dominar o Estado Brasileiro, tendo em vista se perpetuarem no poder, pelo menos, por 70 anos, como fizeram os outros comunas, com  a extinta UNIÃO SOVIÉTICA!!
Grande parte dos culpados, já são conhecidos, quase tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas os
 governos psicopatas de Lula e Dilma negam e ignoram tudo!!
Questionado ou flagrado, o psicopata CHEFE, não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso, nem vergonha do que fez!! Mente, compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir o poder.
Estes governos são psicopatas!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior, é que a dupla Lula-Dilma, amparada em sua imagem de  ‘povo’, consegue transformar a Razão em vilã, as provas, em acusações ‘falsas’, a condição de
 Cúmplices e Comandantes, em "vítimas!!"
E a população ignorante e alienada, engole tudo...
Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca a maioria dos crimes, na Fortaleza da lentidão e da impunidade, a exceção do STF, que, só daqui a seis meses, na melhor das hipóteses, serão concluídos os julgamentos iniciais da trupe, diz o STF. Parte dos delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem, com a ajuda sempre presente, dos TÓFFOLIS e dos LEVANSOWISKIS. (Some-se à estes dois: Barroso, Teori Zawaski e Rosa Weber).
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desses últimos dois governos. Sei que este, é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tinha de ser escrito… Está havendo uma desmoralização do pensamento.
 Deprimo-me: Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?’ A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais,
 nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!! Pior: que os fatos não são nada – só valem as versões, as manipulações. Nos últimos anos, tivemos um grande momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois, surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e a Denúncia do Procurador-geral da república, enquadrando os 39 quadrilheiros do escândalo do MENSALÃO.
Faltou o CHEFÃO! (MAS ... JABOR ... "E O CANALHA/CRÁPULA/OPORTUNISTA? COMO FICA?") São verdades cristalinas, como sol a pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de ‘gafe’. Lulo-Petistas clamam: ‘Como é que o Procurador-Geral, nomeado pelo Lula, tem o desplante de ser tão claro! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito e, como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como pode ser tão fiel à letra da Constituição, o infiel Joaquim Barbosa? Como ousaram ser tão honestos?’  Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista’. Quando apareceu aquela grana toda, no Maranhão, a família Sarney reagiu ofendida com a falta de ‘finesse’ do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando…. Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo de Lula, foi criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecida da ciência política. Uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista, que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o Simplismo.

Não deixe de repassar, é o mínimo que podemos fazer diante de tanta corrupção!




 Saiu o listão do Procurador – Políticos no Petrolão

 Olhe se “Sua Excelência” na qual você votou está nele

Propina das empreiteiras Mendes Junior e GDK na Operação Lava Jato.
Ministro da Integração, Gilberto Occhi
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB)
Senador, Humberto Costa (PT)
Deputado Eduardo da Fonte (PP)
Conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios e ex- ministro das Cidades, Mário Negromonte e Adarico Negromonte Filho (irmãos),

Envio de dinheiro pelo doleiro Yousseff
Governador da Bahia e presidenciável em 2018, Jaques Wagner

 Propina da construtora Queiroz Galvão /Tubovias na refinaria Abreu e Lima
 Senador, Ciro Nogueira (PP)
Propina em contratos das obras da refinaria Abreu e Lima pagas pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS
Ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB)
Ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra
Deputado Eduardo da Fonte (PP-PE)

Chefes de esquema:
chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante
ex-ministro, Antonio Palocci (PT)
ex-ministro, José Dirceu (PT)
ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (O AL CAPONE DO ESQUEMA! CHEFÃO DA MAFIA BRASILEIRA!)Presidente Dilma Rousseff
Senador, Renan Calheiros (PMDB-AL),
Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN),
Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão,
ex-ministro, Gleisi Hoffmann (Casa Civil)
ex- ministro, Mário Negromonte (Cidades).

 PT
Antonio Palocci - ex-ministro dos governos Lula e Dilma
Gleisi Hoffmann - senadora (PR) e ex-ministra da Casa Civil
Lindbergh Farias - senador (RJ)
Tião Viana - governador reeleito do Acre
Delcídio Amaral - senador (MS)
Cândido Vaccarezza - deputado federal (SP)
Vander Loubet - deputado federal (MS)

 PMDB
Renan Calheiros - presidente do Senado (AL)
Edison Lobão - ministro de Minas e Energia
Henrique Eduardo Alves - presidente da Câmara (RN)
Sérgio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro
Roseana Sarney - ex-governadora do Maranhão
Valdir Raupp - senador (RO) e 1º vice-presidente do partido
Romero Jucá - senador (RR)
Alexandre José dos Santos - deputado federal (RJ)

 PP
Ciro Nogueira - senador (PI)
João Pizzolatti - deputado federal (SC)
Nelson Meurer - deputado federal (PR)
Simão Sessim - deputado federal (RJ)
José Otávio Germano - deputado federal (RS)
Benedito de Lira - senador (AL)
Luiz Fernando Faria - deputado federal (MG)
Pedro Corrêa - ex-deputado federal (PE)
Aline Lemos de Oliveira - deputada federal (SP)

 99972‑2028: A decisão do TSE, sob a presidência de LEVANDOWISKI,  determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente lula (CHEFÃO DE TODO O ESQUEMA), ferindo o preceito constitucional da liberdade de imprensa.
(Ricardo  Ramos)

quinta-feira, 7 de maio de 2015

MAIS UMA MENTIRA PARA POR PSDB NA LAVA JATO

Por isto reafirmamos nossa defesa da Assembleia Constituinte, da participação popular e da legitimidade dos processos eleitorais.

Se a oposição de direita quer nos derrotar, que se organize para disputar as eleições de 2016 e 2018. 21.

Por isto mesmo, o PT defende tolerância zero com a facção golpista da direita.

As articulações golpistas, especialmente as vindas de militares da ativa ou da reserva e de meios de comunicação, devem ser tratadas como determina a Constituição e a legislação nacional. 6 22.

O Partido dos Trabalhadores deve compreender, também, por quais motivos setores importantes da direita –- inclusive lideranças como Aécio Neves, José Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso –- flertam abertamente com o discurso e a perspectiva golpista portanto vamos coloca-los no mesmo que nos querem dar o golpe. Um dos delatores vai soltar a bomba!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

OS NOMES DA CPI DO BENDES





O Tesouro injetou no BNDES, segundo balanço semestral de 2014, exatos R$ 461,4 bilhões, nominal. Isto é o valor que foi injetado, sem considerar a equalização de juros. No apagar das luzes de 2014, isto porque a Dilma autorizou injeção de mais R$ 30 bilhões no mesmo esquema do PSI, somado ao número anterior de R$ 461,4 bilhões nominal. Está obscuro na contabilidade do BNDES e no Tesouro a questão da equalização de juros que, em tese, deveria ser bancado pelo Tesouro e ser contabilizado como despesa. Não se faz, nem uma coisa e nem outra. Está no "buraco negro".

Dentro deste esquema de financiamento, incluem-se financiamento concedidos aos países da América Latina e África, intermediado em sua maior parte pelo Lula, são de assombrar. São alguns US$ bilhões, que estão sob risco de não receber, como os que o País considerou como perdão da dívida. Uma pequena amostra encontra-se na lista de 20 obras financiadas pelo BNDES




Como pode ver, a recondução do Luciano Coutinho à frente do BNDES, serve para cumprir dois objetivos. O primeiro objetivo é continuidade da ladroagem no BNDES com atendimento dos amigos do Palácio do Planalto e do ex-presidente Lula via seus amigos mais íntimos, entre os quais os envolvidos na Operação Lava Jato. O segundo objetivo é mais do que evidente a tentativa de "blindagem" do nome da presidente Dilma nos casos que envolvem a ladroagem no BNDES, talvez, maior em volume do que revelada na Operação Lava Jato.

Segundo último dado conhecido, oficialmente, via balanço semestral de junho de 2014, considerando os novos aportes anunciados pelo governo federal, e repasse de diversos fundos constitucionais, o passivo do BNDES ascende a R$ 574 bilhões.  O último dado divulgado para o mercado financeiro mostra que o patrimônio líquido do BNDES é de apenas R$ 74,1 bilhões. Teoricamente, os números estão dentro do limite estabelecido pelo BIS - Banco Central dos Bancos Centrais do mundo.  Acrescenta ao risco BNDES, o risco das empresas envolvidas na Operação Lava Jato com financiamento no BNDES soma, segundo governo, em R$ 400 bilhões.

O que questiona é a qualidade dos empréstimos feitos, sobretudo com a interferência direta do Lula na concessão de financiamentos, tais como aqueles concedidos a empresas duvidosas como OGX, JBS/Friboi, Sete Brasil e empreiteiras envolvidas em Operação Lava Jato. Uma inadimplência de 13% no volume de empréstimos coloca BNDES na  situação de "banco falido".  Isto já está ocorrendo, mas não são mostrados ao público através do mecanismo de sucessivas renovações de empréstimos. O risco do sistema BNDES, somado o risco próprio mais o risco das empresas com financiamento no Banco, envolvidas na Operação Lava Jato é de R$ 974 bilhões.

O próprio governo estima que o risco das empresas envolvidas na Operação Lava Jato é de R$ 400 bilhões. Somados as empresas envolvidas na Operação Lava Jato e fora do sistema Petrobras, o risco do sistema BNDES, ascende ao número preocupante. Os riscos do sistema Petrobras de R$ 700 bilhões não se somam ao risco BNDES de R$ 974 bilhões, porque há coincidência de empresas que estão envolvidos em ambos sistemas.

A alegação da presidente Dilma, dito hoje, de que o processo de corrupção na Petrobras iniciado em 1997 tivesse sido investigado e punido, não teria acontecido os malfeitos da Operação Lava Jato. O recado dela vale para o caso do risco sistema BNDES. Rebato com veemência. Uai, Dilma, sua turma não teve 12 longos anos para investigar e punir os malfeitos, na era FHC? Por que não fizeram. Dilma, Isto apenas mostra a sua incompetência e incapacidade para exercer o cargo de presidência da República.




O risco do sistema BNDES é de R$ 974 bilhões!
Se confirmado, as denúncias, o risco sistêmico das estatais Petrobras e BNDES, quebra o Brasil.


Ronaldo Caiado (Democratas-GO)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Antônio Reguffe (PDT-DF)
Davi Alcolumbre (Democratas-AP)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
José Agripino (Democratas-RN)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Lasier Martins (PDT-RS)
Ana Amélia (PP-RS)
José Serra (PSDB-SP)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Wilder Morais (Democratas-GO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Magno Malta (PR-ES)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Maria do Carmo Alves (Democratas-SE)
Romário Faria (PSB-RJ)
José Medeiros (PPS-MT)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Gladson Cameli (PP-AC)
Eduardo Amorim (PSC-SE)









terça-feira, 28 de abril de 2015

A MENTIRA SOBRE AÉCIO

 Conto-lhes mais este trololó: Tancredo Aladin Rocha Tolentino, primo de Aécio, carinhosamente conhecido como "Quêdo", foi preso por chefiar uma quadrilha acusada de vender absolvições para traficantes de drogas, além de ter sido condenado em 97 por crime contra o patrimônio e contra a economia popular.


Quase na mesma época, outro primo de Aécio, Rogério Lanza Tolentino, havia sido condenado a 7 anos e 4 meses de prisão por lavagem de dinheiro. Todos esses assuntos não tiveram destaque no Jornal Nacional, não tocaram na CBN e não foram analisadas na A2 da Folha.

Claro! As provas contra eles são escassas. Isso fica claro quando constatamos que Quêdo conseguiu um habeas corpus e, logo em seguida, tentou sair candidato à prefeitura de Claudio (MG) pelo PV, quando foi barrado pelo Ficha Limpa.


Poucos sabem, mas Quêdo é uma pessoa muito família, um cara do bem. Organiza as cavalgadas com familiares seus (e dos Perrella) em sua fazenda, comanda a acachaçaria da família Neves em Cláudio (MG) e sempre foi muito querido por todos da região. 

Quando Aécio caiu do cavalo quebrando 5 costelas, quem estava lá oferecendo o ombro amigo? Ele, o dono da fazenda, o primão Quêdo.


Mas o que o helicóptero de Perrellinha fazendo tráfico internacional* tem a ver com Aécio Neves, que indicou Zezé Perrella para o Senado e cujo primo vendia absolvição para traficantes de drogas? 

Absolutamente nada. Mas, claro, os Patrulhadores da pauta alheia insistem em enxergar nuvens nesse Céu de Brigadeiro. Tudo isso para tirar foco do que realmente interessa:


Mas aqui esta a prova do que quer realmente o PT



terça-feira, 21 de abril de 2015

PARTINDO PARA O UNO

O que é o Imposto Único

O professor Marcos Cintra é o criador do Imposto Único. Trata-se de uma solução moderna e eficaz para a questão tributária brasileira.

A proposta do Imposto Único prevê a substituição de todos os tributos de natureza arrecadatória por apenas um.

Haveria uma alíquota incidente sobre cada parte de uma transação bancária (débito e crédito). Na proposta original, a alíquota estimada era de 1% e ela seria suficiente para arrecadar cerca de 23% do PIB, valor que equivale à carga tributária média histórica no Brasil anteriormente à explosão fiscalista iniciada na década de 90.

Hoje, com carga tributária de 35% do PIB, a alíquota necessária seria de 2,81% em cada parte de uma transação nas conta-correntes bancárias. Esta alíquota substituiria tributos que representam 27% do PIB.

Vale lembrar, no entanto, que com o Imposto Único os custos de administração do governo seriam significativamente reduzidos, e portanto tornar-se-ia possível uma redução na carga tributária, sem redução nos serviços prestados.

Com o Imposto Único, seriam eliminadas as exigências de emissão de notas fiscais, preenchimento de guias de arrecadação, declarações de renda ou de bens e de qualquer outra formalidade fiscal.

A adoção do Imposto Único terá, como resultado imediato, a redução da corrupção, a eliminação da sonegação e a redução dos custos tributário para as empresas e trabalhadores.

Com o Imposto Único seriam extintos os seguintes tributos:

Federais: Imposto de Renda de Pessoa Física e Jurídica - IRPF e IRPJ, IPI, IOF, Cofins, CSLL, Contribuição patronal ao INSS e outros
Estaduais: ICMS, IPVA e ITCD
Municipais: ISS, IPTU e ITBI
O projeto do Imposto Único reúne adeptos não apenas no Brasil. Em várias partes do mundo ele vem sendo debatido como uma alternativa para a modernização tributária.

Especialistas no Brasil emitiram suas opiniões sobre o inovador projeto do Imposto Único sobre as movimentações financeiras.

Nos Estados Unidos o professor da Universidade de Wisconsin, Edgar Feige, se tornou um entusiasmado defensor da ideia.

Recentemente o jornal francês Le Monde publicou artigo favorável à ideia do Imposto Único.

O Imposto Único em 10 questões

1-O que é o Imposto Único?

A proposta do professor Marcos Cintra prevê a substituição de vários impostos por apenas um. O Imposto Único seria de apenas 2,81% para quem paga e 2,81% para quem recebe em todas as transações financeiras, tais como cheques, ordens de pagamento, DOCs, TEDs, transferências eletrônicas etc. Veja um exemplo: Se você emite um cheque de R$ 100,00 para uma pessoa haveria um desconto em sua conta-corrente de R$ 102,81. A pessoa para quem você passou o cheque receberia um crédito em sua conta-corrente de R$ 97,19. Portanto, nessa transação o governo arrecadaria R$ 5,61.

2-Quais são os benefícios para o trabalhador?

O trabalhador deixaria de ter descontos do Imposto de Renda quando recebesse seu salário. Ou seja, com o Imposto Único o assalariado teria seu poder de compra elevado. O mercado consumidor seria ampliado, criando condições para o crescimento econômico auto-sustentado.

3-Quais são os benefícios para as empresas?

As empresas seriam beneficiadas com a redução de seus custos administrativos e burocráticos. Estima-se que as necessidades relacionadas a administração dos tributos representam de 20% a 30% dos custos administrativos das empresas. Esses recursos poderiam ser aplicados pelas empresas em novos investimentos, gerando produção, emprego e renda.

4-Qual a influência do Imposto Único no preço final dos produtos?

Com a eliminação dos atuais impostos embutidos nos preços das mercadorias seus preços seriam significativamente reduzidos. Os alimentos, os remédios, as roupas e os calçados, para citar apenas alguns exemplos, poderiam ter seus preços reduzidos. Com isso, os assalariados, que já se beneficiariam de ganhos em seus rendimentos, por conta do fim dos descontos em seus holleriths, teriam mais poder de consumo. As empresas venderiam mais e a economia ganharia um forte impacto para crescer. A burocracia, a corrupção fiscal e a sonegação, seriam eliminados, e o famigerado "custo-Brasil" seria significativamente reduzido, aumentando a competitividade dos produtos brasileiros no exterior.

5-O que aconteceria com a escrituração fiscal das empresas?

As empresas não estariam mais sujeitas às complexas escritas fiscais. A contabilidade continuaria sendo exigida apenas para demonstração do patrimônio e de lucros e perdas, no caso das sociedades. As notas fiscais seriam abolidas, pois a comprovação de qualquer transação se daria através do pagamento efetuado, extinguindo-se qualquer tipo de fiscalização nas empresas. Assim, eliminar-se-ia a sonegação e a corrupção praticada por fiscais desonestos.

6-E o governo não perderá capacidade de investimento?

Estudos realizados pelo professor Marcos Cintra mostram que com uma alíquota de 2,81% em cada lançamento bancário a arrecadação do governo permanecerá em 35% do PIB, que é a carga tributária atual. O ideal seria voltar à carga tributária histórica brasileira, de cerca de 22% a 25% do PIB. Neste caso, a alíquota do Imposto Único seria de 1% em cada débito e crédito bancário. Essa carga tributária seria melhor repartida entre todos, inclusive a economia informal, que hoje não paga imposto. A distribuição da arrecadação para Estados e municípios seria feita de maneira automática e instantânea pelos bancos, evitando a centralização do dinheiro público em Brasília.

7-Qual o impacto do Imposto Único na inflação?

Apesar de ser baixa, a inflação ainda produz estragos. As reposições salariais, por exemplo, são raras por conta do alto desemprego. O Imposto Único, além de elevar salários, reduz os preços das mercadorias, o que, por sua vez, provoca queda na inflação e conseqüente valorização dos salários.

8-Como evitar a sonegação com a utilização de papel-moeda ao invés de cheque ou cartão eletrônico?

As transações de baixo valor continuarão sendo realizadas com moeda manual, como ocorre atualmente. Ou seja, as notas e moedas continuarão circulando normalmente. Já aquelas que envolvem valores elevados continuariam ocorrendo pelo sistema bancário, uma vez que o custo da transação em moeda é muito mais alto do que o custo tributário do uso da moeda escritural, por meio dos bancos. Ademais, além do alto custo do transporte de valores, haveria um risco considerável de perda ou de assalto, sem falar nos custos logísticos elevados de cobranças e pagamentos em dinheiro, que teriam de ser feitos nos endereços dos devedores ou dos credores. Além disso, o projeto do Imposto Único prevê que saques em espécie no caixa sejam taxados em dobro. Prevê ainda que todas as transações acima de determinados valores, para terem validade jurídica, terão de ser feitas obrigatoriamente com a intermediação do sistema bancário, e cheques  terão de ser emitidos nominalmente, tornando-se não-endossáveis.
   
9- A chamada cumulatividade do Imposto Único não prejudica o mercado interno, as exportações, as bolsas, e o mercado financeiros?

O projeto prevê salvaguardas para evitar tais distorções. As exportações deverão ser desoneradas mediante remissão fiscal dos valores arrecadados ao longo da cadeia de produção (as modernas técnicas das matrizes-insumo/produto, calculadas pelo FIBGE, permitem o cálculo dos créditos fiscais com facilidade). As transações nos mercados financeiro e de capitais, inclusive bolsas, serão imunes ao imposto sobre movimentação financeira enquanto permanecerem dentro do circuito financeiro. Tais recursos serão alcançados pela tributação quando de sua transferência para o circuito mercantil, para uso pessoal ou empresarial de seus proprietários. Ademais, o alegado impacto da cumulatividade sobre os preços das mercadorias no mercado interno certamente será menor do que o efeito altamente distorcivo da sonegação e da evasão tributária na formação dos preços das mercadorias e serviços, como ocorre atualmente, pois a complexidade, a iniquidade e as altas alíquotas do sistema tributário existente estimulam tais práticas lesivas à concorrência, além de introduzirem fortes distorções alocativas nos preços das mercadorias.
 
10-Se o Imposto Único é tão bom, por que não foi implantado ainda?

O Imposto Único contraria interesses de grupos poderosos que lucram com o caos tributário atual. Sonegadores e a burocracia pública e privada ligada à arrecadação e fiscalização de impostos formaram poderosos lobbies para combater o Imposto Único. É preciso que você, contribuinte, exerça pressão sobre os políticos para que  aprovem o Imposto Único. Somente a união organizada dos contribuintes será eficaz para termos um sistema mais justo e eficiente.




   

terça-feira, 31 de março de 2015

Discurso de LULA

Em discurso nesta terça-feira (31) para sindicalistas e lideranças políticas de esquerda no Sindicato dos Bancários de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a Petrobras, afirmando que os delatores da operação Lava Jato são "bandidos que passaram a virar heróis" para os partidos de oposição e que está "indignado" com a corrupção.
"Se tem um brasileiro indignado, este sou eu. Quero saber se alguém vai ter coragem de dizer que esse moço esteve envolvido com corrupção. Mas ele conquistou o direito de andar de cabeça erguida", disse Lula, referindo-se ao ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli, presente no evento. "Já o bandido pega 40 anos de prisão, vai fazer delação premiada e vira herói. Diz 'ouvi falar', 'eu acho que...' e nem precisa de juiz, a imprensa já condenou." 
"O que estão fazendo com a Petrobras, que tudo é bandalheira, se esquecem de dizer uma coisa. A Petrobras é uma empresa de alta governância, mas se teve corruptos lá dentro, não foi uma totalidade, mas uma ou outra pessoa que deve pagar o preço por ter enganando o povo brasileiro", disse.
Lula também discursou em defesa da presidente Dilma Rousseff, que vem sendo alvo de uma onda pró-impeachment por parte de novos movimentos políticos como o Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre.
"Esse país nunca teve ninguém com a coragem de Dilma para fazer investigações onde quer que seja preciso. Fomos nós [os governos petistas] que colocamos um representante do Ministério Público indicado pela categoria, sem interferência do governo. Fomos nós que dobramos o número de policiais federais, os investimentos em inteligência".
Recentemente acusado de dividir politicamente o país em seus discursos, Lula disse que não pretendia fazer isso, mas que "os de baixo nunca apareceram no discurso deles. Só queria que os pobres subissem um degrau na escala social deste país".
Além de São Paulo, o PT e sindicatos também promoveram plenárias pró-governo em outras cidades do país.

Rui Falcão

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, também defendeu Gabrielli.
"Ele levou a Petrobras a ser uma das maiores empresas do mundo e agora está sendo injustamente perseguido", afirmou Falcão sobre Gabrielli, que estava presente no ato. O presidente do partido atacou os opositores. "Não queremos afirmar o projeto do PT ou do PC do B, mas o projeto de desenvolvimento do nosso país".
"Eles [a oposição] querem criminalizar as doações legais. Para nós, dizem que é propina; para eles, é contribuição", disse Falcão. As doações de campanha ao PT nas últimas eleições estão sob suspeita nas investigações da Lava Jato, devido àproximidade de datas entre pagamentos feitos pela estatal e contribuições eleitorais de empresas envolvidas no caso.