quarta-feira, 6 de maio de 2015

OS NOMES DA CPI DO BENDES





O Tesouro injetou no BNDES, segundo balanço semestral de 2014, exatos R$ 461,4 bilhões, nominal. Isto é o valor que foi injetado, sem considerar a equalização de juros. No apagar das luzes de 2014, isto porque a Dilma autorizou injeção de mais R$ 30 bilhões no mesmo esquema do PSI, somado ao número anterior de R$ 461,4 bilhões nominal. Está obscuro na contabilidade do BNDES e no Tesouro a questão da equalização de juros que, em tese, deveria ser bancado pelo Tesouro e ser contabilizado como despesa. Não se faz, nem uma coisa e nem outra. Está no "buraco negro".

Dentro deste esquema de financiamento, incluem-se financiamento concedidos aos países da América Latina e África, intermediado em sua maior parte pelo Lula, são de assombrar. São alguns US$ bilhões, que estão sob risco de não receber, como os que o País considerou como perdão da dívida. Uma pequena amostra encontra-se na lista de 20 obras financiadas pelo BNDES




Como pode ver, a recondução do Luciano Coutinho à frente do BNDES, serve para cumprir dois objetivos. O primeiro objetivo é continuidade da ladroagem no BNDES com atendimento dos amigos do Palácio do Planalto e do ex-presidente Lula via seus amigos mais íntimos, entre os quais os envolvidos na Operação Lava Jato. O segundo objetivo é mais do que evidente a tentativa de "blindagem" do nome da presidente Dilma nos casos que envolvem a ladroagem no BNDES, talvez, maior em volume do que revelada na Operação Lava Jato.

Segundo último dado conhecido, oficialmente, via balanço semestral de junho de 2014, considerando os novos aportes anunciados pelo governo federal, e repasse de diversos fundos constitucionais, o passivo do BNDES ascende a R$ 574 bilhões.  O último dado divulgado para o mercado financeiro mostra que o patrimônio líquido do BNDES é de apenas R$ 74,1 bilhões. Teoricamente, os números estão dentro do limite estabelecido pelo BIS - Banco Central dos Bancos Centrais do mundo.  Acrescenta ao risco BNDES, o risco das empresas envolvidas na Operação Lava Jato com financiamento no BNDES soma, segundo governo, em R$ 400 bilhões.

O que questiona é a qualidade dos empréstimos feitos, sobretudo com a interferência direta do Lula na concessão de financiamentos, tais como aqueles concedidos a empresas duvidosas como OGX, JBS/Friboi, Sete Brasil e empreiteiras envolvidas em Operação Lava Jato. Uma inadimplência de 13% no volume de empréstimos coloca BNDES na  situação de "banco falido".  Isto já está ocorrendo, mas não são mostrados ao público através do mecanismo de sucessivas renovações de empréstimos. O risco do sistema BNDES, somado o risco próprio mais o risco das empresas com financiamento no Banco, envolvidas na Operação Lava Jato é de R$ 974 bilhões.

O próprio governo estima que o risco das empresas envolvidas na Operação Lava Jato é de R$ 400 bilhões. Somados as empresas envolvidas na Operação Lava Jato e fora do sistema Petrobras, o risco do sistema BNDES, ascende ao número preocupante. Os riscos do sistema Petrobras de R$ 700 bilhões não se somam ao risco BNDES de R$ 974 bilhões, porque há coincidência de empresas que estão envolvidos em ambos sistemas.

A alegação da presidente Dilma, dito hoje, de que o processo de corrupção na Petrobras iniciado em 1997 tivesse sido investigado e punido, não teria acontecido os malfeitos da Operação Lava Jato. O recado dela vale para o caso do risco sistema BNDES. Rebato com veemência. Uai, Dilma, sua turma não teve 12 longos anos para investigar e punir os malfeitos, na era FHC? Por que não fizeram. Dilma, Isto apenas mostra a sua incompetência e incapacidade para exercer o cargo de presidência da República.




O risco do sistema BNDES é de R$ 974 bilhões!
Se confirmado, as denúncias, o risco sistêmico das estatais Petrobras e BNDES, quebra o Brasil.


Ronaldo Caiado (Democratas-GO)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Antônio Reguffe (PDT-DF)
Davi Alcolumbre (Democratas-AP)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
José Agripino (Democratas-RN)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Lasier Martins (PDT-RS)
Ana Amélia (PP-RS)
José Serra (PSDB-SP)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Wilder Morais (Democratas-GO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Magno Malta (PR-ES)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Maria do Carmo Alves (Democratas-SE)
Romário Faria (PSB-RJ)
José Medeiros (PPS-MT)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Gladson Cameli (PP-AC)
Eduardo Amorim (PSC-SE)









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