O Tesouro injetou no BNDES, segundo balanço semestral de
2014, exatos R$ 461,4 bilhões, nominal. Isto é o valor que foi injetado, sem
considerar a equalização de juros. No apagar das luzes de 2014, isto porque a
Dilma autorizou injeção de mais R$ 30 bilhões no mesmo esquema do PSI, somado
ao número anterior de R$ 461,4 bilhões nominal. Está obscuro na contabilidade
do BNDES e no Tesouro a questão da equalização de juros que, em tese, deveria
ser bancado pelo Tesouro e ser contabilizado como despesa. Não se faz, nem uma
coisa e nem outra. Está no "buraco negro".
Dentro deste esquema de financiamento, incluem-se
financiamento concedidos aos países da América Latina e África, intermediado em
sua maior parte pelo Lula, são de assombrar. São alguns US$ bilhões, que estão
sob risco de não receber, como os que o País considerou como perdão da dívida.
Uma pequena amostra encontra-se na lista de 20 obras financiadas pelo BNDES
Como pode ver, a recondução do Luciano Coutinho à frente do
BNDES, serve para cumprir dois objetivos. O primeiro objetivo é continuidade da
ladroagem no BNDES com atendimento dos amigos do Palácio do Planalto e do
ex-presidente Lula via seus amigos mais íntimos, entre os quais os envolvidos
na Operação Lava Jato. O segundo objetivo é mais do que evidente a tentativa de
"blindagem" do nome da presidente Dilma nos casos que envolvem a
ladroagem no BNDES, talvez, maior em volume do que revelada na Operação Lava
Jato.
Segundo último dado conhecido, oficialmente, via balanço
semestral de junho de 2014, considerando os novos aportes anunciados pelo
governo federal, e repasse de diversos fundos constitucionais, o passivo do
BNDES ascende a R$ 574 bilhões. O último
dado divulgado para o mercado financeiro mostra que o patrimônio líquido do
BNDES é de apenas R$ 74,1 bilhões. Teoricamente, os números estão dentro do
limite estabelecido pelo BIS - Banco Central dos Bancos Centrais do mundo. Acrescenta ao risco BNDES, o risco das
empresas envolvidas na Operação Lava Jato com financiamento no BNDES soma,
segundo governo, em R$ 400 bilhões.
O que questiona é a qualidade dos empréstimos feitos,
sobretudo com a interferência direta do Lula na concessão de financiamentos,
tais como aqueles concedidos a empresas duvidosas como OGX, JBS/Friboi, Sete
Brasil e empreiteiras envolvidas em Operação Lava Jato. Uma inadimplência de
13% no volume de empréstimos coloca BNDES na
situação de "banco falido".
Isto já está ocorrendo, mas não são mostrados ao público através do
mecanismo de sucessivas renovações de empréstimos. O risco do sistema BNDES,
somado o risco próprio mais o risco das empresas com financiamento no Banco,
envolvidas na Operação Lava Jato é de R$ 974 bilhões.
O próprio governo estima que o risco das empresas envolvidas
na Operação Lava Jato é de R$ 400 bilhões. Somados as empresas envolvidas na
Operação Lava Jato e fora do sistema Petrobras, o risco do sistema BNDES,
ascende ao número preocupante. Os riscos do sistema Petrobras de R$ 700 bilhões
não se somam ao risco BNDES de R$ 974 bilhões, porque há coincidência de
empresas que estão envolvidos em ambos sistemas.
A alegação da presidente Dilma, dito hoje, de que o processo
de corrupção na Petrobras iniciado em 1997 tivesse sido investigado e punido,
não teria acontecido os malfeitos da Operação Lava Jato. O recado dela vale
para o caso do risco sistema BNDES. Rebato com veemência. Uai, Dilma, sua turma
não teve 12 longos anos para investigar e punir os malfeitos, na era FHC? Por
que não fizeram. Dilma, Isto apenas mostra a sua incompetência e incapacidade
para exercer o cargo de presidência da República.
O risco do sistema BNDES é de R$ 974 bilhões!
Se confirmado, as denúncias, o risco sistêmico das estatais
Petrobras e BNDES, quebra o Brasil.
Ronaldo Caiado (Democratas-GO)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Álvaro Dias (PSDB-PR)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Antônio Reguffe (PDT-DF)
Davi Alcolumbre (Democratas-AP)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
José Agripino (Democratas-RN)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Lasier Martins (PDT-RS)
Ana Amélia (PP-RS)
José Serra (PSDB-SP)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Wilder Morais (Democratas-GO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Magno Malta (PR-ES)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Maria do Carmo Alves (Democratas-SE)
Romário Faria (PSB-RJ)
José Medeiros (PPS-MT)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Gladson Cameli (PP-AC)
Eduardo Amorim (PSC-SE)
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